BLOG DE ERGOM ABRAHAM

Saturday, November 18, 2006



POR QUE AS PESSOAS GRITAM?

(Extraído de uma palestra do pensador indiano Meher Baba)


Um dia, Meher Baba perguntou aos seus discípulos o seguinte:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?


Os homens pensaram por alguns momentos:
- Porque perdemos a calma - disse um deles - por isso gritamos.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao teu lado? Perguntou Baba. Não é possível falar-lhe em voz baixa? Porque se grita a uma pessoa quando se está aborrecido?
Os homens deram algumas respostas, mas nenhuma delas satisfazia ao Baba.

Finalmente ele explicou:
- Quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para escutar-se um ao outro através desta grande distância.

Em seguida Baba perguntou:
- O que sucede quando duas pessoas se enamoram? Elas não gritam mas sim, se falam suavemente, por quê?
- Seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.

Baba continuou:
- Quando se enamoram acontece mais alguma coisa? Não falam, somente sussurram e ficam mais perto ainda de seu amor. Finalmente não necessitam sequer sussurrar, somente se olham e isto é tudo. Assim é quando duas pessoas que se amam estão próximas.

Então Baba disse:
-"Quando discutirem, não deixem que seus corações se afastem. Não digam palavras que os distanciem mais, chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta."

"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios...
Por isso, cante, ria, dance, chore e viva intensamente cada momento da sua vida... antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos."

EXPOSIÇÃO DO CACIQUE GUAICAIPURO CUATEMOC


DIANTE A REUNIÃO DE CHEFES DE
ESTADO DE DA COMUNIDADE EUROPÉIA

(08/02/2002)


A única palavra que me ocorre para descrever o que se segue é "sublime", porque chamar-lhe "incrível" seria desconhecer a veracidade do que se diz e a irrefutabilidade do que se evoca. É crível e lamentavelmente real.


Por favor, lhe peço que o leia, porém antes busque um chapéu e coloque-o na cabeça. Quando terminar irá que tirá-lo e, talvez, até aplaudir.

Com linguagem simples, que era transmitido em tradução simultânea para mais de uma centena de Chefes de Estado e dignatários da Comunidade Européia, o Cacique Guaicaipuro Cuatemoc conseguiu inquietar a sua audiência quando disse:

“Aqui, pois eu, Guaicaipuro Cuatemoc vim encontrar ao que celebram o encontro.
Aqui, pois eu, descendente dos que povoaram a América faço quarenta mil anos, vim encontrar aos que a encontraram faz somente quinhentos anos.

Aqui pois, nos encontramos todos. Sabemos o que somos, e é o bastante. Nunca teremos outra coisa.

O irmão aduaneiro europeu pede-me papel visado para poder descobrir aos que me descobriram.

O irmão agiota europeu pede-me para pagar uma dívida contraída por Judas, a quem nunca autorizei a vender-me.

O irmão das leis europeu explica-me que toda dívida se paga com interesses ainda que seja vendendo seres humanos e países inteiros sem pedir-lhes consentimento.

Eu vou descobrindo-os. Eu também posso reivindicar pagamentos e também juros.

Consta no Arquivo das Índias, papel sobre papel, recibo sobre recibo e firma sobre firma, que somente entre o ano de 1503 e 1660 chegaram à San Lucas de Barrameda, 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata provenientes da América (do norte).

Saque? Eu não creio! Porque seria pensar que os irmãos cristãos faltaram com o seu Sétimo Mandamento.

Espoliação? Proteja-me Tanatzin de imaginar que os europeus, como Caim, matam e negam o sangue de seu irmão!

Genocídio? Isso seria dar crédito aos caluniadores, como Bartolomé das Casas, que qualificam o encontro como de destruição das Índias, ou a extremistas como Arturo Uslar Pietri, que afirma que o arranque do capitalismo e a atual civilização européia se devem à inundação de metais preciosos!

Não! Esses 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de quilos de prata devem ser considerados como o primeiro de muitos outros empréstimos amigáveis da América, destinados ao desenvolvimento da Europa. O contrário seria presumir a existência de crimes de guerra, o que daria direito não somente a exigir a devolução imediata, senão a indenização por danos e prejuízos.

Eu, Guaicaipuro Cuatemoc, prefiro pensar na menos ofensiva destas hipóteses.
Tão fabulosa exportação de capitais não foi mais que o início de um plano “MARSHALL TESUMA”, para garantir a reconstrução da Europa bárbara, arruinada por suas deploráveis guerras contra os cultos muçulmanos, criadores da álgebra, da poligamia, do banho cotidiano e outros logros superiores da civilização.

Por isso, ao celebrar o Quinto Centenário do Empréstimo, podemos perguntar-nos:
O irmão europeu tem feito um uso racional, responsável ou pelo menos produtivo dos fundos tão generosamente adiantados pelo Fundo Indoamericano Internacional?

Lamentamos dizer que não!

No estratégico, dilaceraram-no nas batalhas de Lepanto, em guerras invencíveis, em terceiros Reichs e outras formas de extermínio mútuo, sem outro destino que terminar ocupados pelas tropas gringas da OTAN, como no Panamá, porém sem canal.

No financeiro, foram incapazes, depois de uma moratória de 500 anos, tanto de cancelar o capital e seus juros, quanto de independizar-se das rendas líquidas, das matérias primas e da energia barata que é exportada e fornecida por todo o Terceiro Mundo.

Este deplorável quadro corrobora a afirmação de Milton Friedman segundo a qual uma economia subsidiada jamais pode funcionar e nos obriga a reivindicar-lhes, para o seu próprio bem, o pagamento do capital e os juros que, tão generosamente temos demorado todos estes séculos em cobrar.

Ao dizer isto, esclarecemos que não nos rebaixaremos à cobrar-lhes aos nossos irmãos europeus as vis e sanguinárias taxas de 20 e até de 30 por cento de juros, que os irmãos europeus cobram dos povos do Terceiro Mundo. Nos limitaremos a exigir a devolução dos metais preciosos adiantados, mais o módico juros fixo de 10 por cento, acumulado somente durante os últimos 300 anos, com 200 anos de graça.

Sobre esta base, e aplicando a fórmula européia do juro composto, informamos aos descobridores que nos devem, como primeiro pagamento de sua dívida, uma massa de 185 mil quilos de ouro e 16 milhões de prata, ambas cifras elevadas à potência de 300.

Ou seja, um número para cuja expressão total, seria necessárias mais de 300 cifras, e que supera amplamente o peso total do planeta Terra.

Muito pesadas são essas barras de ouro e prata. Quanto pesariam, calculadas em sangue?
Admitir que a Europa, em meio milênio, não tenha podido gerar riquezas suficientes para cancelar esse módico juros, seria tanto como admitir seu absoluto fracasso financeiro e/ou a demencial irracional idade dos supostos do capitalismo.

Tais questões metafísicas, desde logo, não nos inquietam aos Indoamericano.
Porém sim, exigimos a assinatura de uma Carta de Intenção que discipline aos povos devedores do Velho Continente, e que os obrigue a cumprir seu compromisso mediante uma rápida privatização ou reconversão da Europa, que os permita entrega-la inteira, como primeiro pagamento da dívida histórica.

Quando o Cacique Guaicaipuro Cuatemoc deu sua conferência diante da reunião de CHEFES DE ESTADO DA COMUNIDADE EUROPÉIA, não sabia que estava expondo uma tese de Direito Internacional para determinar A VERDADEIRA DÍVIDA EXTERNA, agora somente resta que algum governo latino-americano tenha o valor suficiente para fazer a reivindicação ante os tribunais internacionais.

Se você tem amigos honestos, faça com que conheçam este discurso. Eles também foram vendidos!